quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Reflexões"


Não desisti.
Não desisti nem de ti, nem de mim, mas muito menos de nós.
Aliás, não podia tê-lo feito, mas se me perguntares o porquê não saberei dizer-te a razão.
Continuei apenas aqui, ao teu lado, a querer-te (talvez até mais do que deva), a precisar de ti (que tanto sacias como alimentas este meu vício (teu)), enfim a respeitar todas as promessas que tanto eu como tu (inconscientemente) trocamos.
Permaneci! Mas não da mesma forma.
E porquê? Porque percebi que persiste uma pergunta que precisa de ser feita: E eu? Sou o único da tua vida?
Pensa bem, não te precipites, não adornes mais a situação a teu belo prazer.
Descansa, põe-te confortável, esvazia a tua (sincronizada) mente e olha somente em volta; sente o teu coração, ou apenas os teus pensamentos, visto que o carácter racional sempre te moldou a ti e às tuas acções.
Esquece o meu passado, esquece o teu passado, esquece o nosso passado, deixa-te levar, e pensa em quem realmente queres, de quem realmente precisas.
Percebe também ao longo desta (nossa) reflexão que se não te dás a ninguém estás a magoar alguém, muito provavelmente quem não querias!
Mas continua, vamos mais longe, existem inúmeras perguntas à espera de serem feitas!
Continuas confortável? Então fecha os olhos e continua assim em silêncio.
Pensa, se já te fiz sorrir foi porque pouco a pouco foste acreditanto em mim, e nesse mesmo (doce) pouco a pouco fomos construíndo a nossa forma de sentir, que eu não quero que esqueças, somente que sintas!
Estás a sentir? Sente-la a percorrer o teu esbelto corpo?
Abre agora esses teus esverdeados olhos e diz-me: quem venceu esta reflexão?

Sem comentários:

Enviar um comentário